“Não é possível destruir o passado para reconstruir o presente, mas é possível reconstruir o presente para reescrever o passado.”
Augusto Cury
Muitas
vezes quando nosso passado vive no presente é porque, de alguma forma, não
aceitamos as nossas escolhas, o nosso hoje. Pode ser que tenhamos nos
arrependido de algo, pode ser que tenhamos perdido algo e hoje temos dúvidas se
o melhor caminho foi ter deixado de lado aquela possibilidade, aquela pessoa,
aquele emprego ou, até mesmo, questionar se realmente valeu a pena ter cedido,
ter renunciado uma parte de nós que nos faz falta hoje.
Todas
estas questões e muitas outras podem nos fazer viver num lugar onde nada pode
ser diferente e que nos leva a viver uma ilusão – a ilusão do se... “se eu
tivesse feito diferente, se eu tivesse tido mais paciência e compreensão, se eu
tivesse me amado mais, se eu tivesse largado tudo, se eu tivesse feito aquele
teste...”, e por aí vai os tantos “se eu tivesse...”.
O “se...”
alimenta um sentimento, uma emoção que nos desconecta do hoje, que nos
distancia da chance de fazermos um presente diferente, mais próximo do que
queremos. O “se...” é uma ilusão, o hoje é a nossa realidade. Viver no passado
ao invés de viver no hoje pode ser uma fuga daquilo que podemos ser, uma
autossabotagem, uma escolha que nos leva para o mesmo lugar e que nos impede de
crescer, de evoluir, de nos desafiar, de nos descobrir, de ser melhor.
Uma
vez li uma frase que diz muito sobre essa questão do passado estar presente no
nosso hoje – “desconecta que passa!” É isso mesmo, simples assim! Embora, seja
simples precisa ser exercitado para que viver no hoje se torne nossa realidade.
A partir do momento que aceitamos as
nossas escolhas, que nos perdoamos e perdoamos as pessoas que nos fizeram mal e que nos aceitamos; fica mais fácil estar no aqui agora e visualizar um futuro
evolutivo.
Que
possamos viver o hoje de uma forma que nos liberte das correntes do passado,
onde ele cumpra sua função de referência para que não sejam repetidos os mesmos
erros, que ele seja aprendizado e não uma tela de arrependimentos e
lamentações. Para que isso não aconteça, precisamos estar conscientes das
nossas escolhas e suas consequências. E assim, sermos donos e autores do nosso
presente e, por conseguinte, do nosso futuro.
Hoje é o dia mais importante de nossas vidas. Uma dádiva de Deus. Por isso se chama presente.
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