segunda-feira, 3 de junho de 2013

Em que tempo você vive



“Não é possível destruir o passado para reconstruir o presente, mas é possível reconstruir o presente para reescrever o passado.”
Augusto Cury

Muitas vezes quando nosso passado vive no presente é porque, de alguma forma, não aceitamos as nossas escolhas, o nosso hoje. Pode ser que tenhamos nos arrependido de algo, pode ser que tenhamos perdido algo e hoje temos dúvidas se o melhor caminho foi ter deixado de lado aquela possibilidade, aquela pessoa, aquele emprego ou, até mesmo, questionar se realmente valeu a pena ter cedido, ter renunciado uma parte de nós que nos faz falta hoje.
Todas estas questões e muitas outras podem nos fazer viver num lugar onde nada pode ser diferente e que nos leva a viver uma ilusão – a ilusão do se... “se eu tivesse feito diferente, se eu tivesse tido mais paciência e compreensão, se eu tivesse me amado mais, se eu tivesse largado tudo, se eu tivesse feito aquele teste...”, e por aí vai os tantos “se eu tivesse...”.
O “se...” alimenta um sentimento, uma emoção que nos desconecta do hoje, que nos distancia da chance de fazermos um presente diferente, mais próximo do que queremos. O “se...” é uma ilusão, o hoje é a nossa realidade. Viver no passado ao invés de viver no hoje pode ser uma fuga daquilo que podemos ser, uma autossabotagem, uma escolha que nos leva para o mesmo lugar e que nos impede de crescer, de evoluir, de nos desafiar, de nos descobrir, de ser melhor.
Uma vez li uma frase que diz muito sobre essa questão do passado estar presente no nosso hoje – “desconecta que passa!” É isso mesmo, simples assim! Embora, seja simples precisa ser exercitado para que viver no hoje se torne nossa realidade.  A partir do momento que aceitamos as nossas escolhas, que nos perdoamos e perdoamos as pessoas que nos fizeram mal e que nos aceitamos; fica mais fácil estar no aqui agora e visualizar um futuro evolutivo.
Que possamos viver o hoje de uma forma que nos liberte das correntes do passado, onde ele cumpra sua função de referência para que não sejam repetidos os mesmos erros, que ele seja aprendizado e não uma tela de arrependimentos e lamentações. Para que isso não aconteça, precisamos estar conscientes das nossas escolhas e suas consequências. E assim, sermos donos e autores do nosso presente e, por conseguinte, do nosso futuro. 

Um comentário:

  1. Hoje é o dia mais importante de nossas vidas. Uma dádiva de Deus. Por isso se chama presente.

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