sexta-feira, 24 de junho de 2016

O que é Empoderamento Feminino?



Empoderamento feminino é o ato de conceder o poder de participação social às mulheres, garantindo que possam estar cientes sobre a luta pelos seus direitos, como a total igualdade entre os gêneros, por exemplo.

Também conhecido como “empoderamento das mulheres”, esta ação consiste no posicionamento das mulheres em todos os campos sociais, políticos e econômicos.
O empoderamento feminino busca o direito das mulheres de poderem participar de debates públicos e tomar decisões que sejam importantes para o futuro da sociedade, principalmente nos aspectos que estão relacionados com a mulher.

Atualmente, existem diversas ONG’s (Organizações Não-Governamentais) e instituição que se dedicam ao empoderamento feminino, visando principalmente a igualdade de gêneros.
Saiba mais sobre o significado de Igualdade de gêneros.

A Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), desenvolveu uma lista com 7 princípios básicos do empoderamento feminino no âmbito social e profissional:

  • Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.
  • Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação.
  • Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.
  • Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.​
  • Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.​
  • Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.
  • Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.​


A prática do empoderamento feminino não deve ser apenas das mulheres, os homens também precisam se certificar de que haja uma ampla igualdade entre o posicionamento e participação de ambos os gêneros na sociedade e suas demais camadas.

Fonte: http://www.significados.com.br/empoderamento-feminino/

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Coaching em Grupo para Mulheres - Participe!!!

Quer MUDAR sua VIDA?? 

Venha participar do
 Coaching em Grupo para Mulheres

Alguns Objetivos do Coaching para Mulheres:

  • Promover, despertar, e empoderar o papel da mulher;
  • Resgatar a autoconfiança e a autovalorização feminina;
  • Empoderar as mulheres para se posicionarem no mercado de trabalho e na sua vida pessoal;
  • Melhorar seus relacionamentos afetivos;
  • Autoconhecimento como base para o empoderamento;
  • Re-conectar-se com o Universo Feminino.


Empodere-se! Descubra seus potenciais! Resgate sua autoestima e sua autoconfiança. 


Coloque-se como prioridade. Invista em Você!!



Participe! Ciclo de Vivências: Empoderamento e Resgate do Feminino

Reserve essa data para Você - 16/07/2016!! 

Participe da Vivência Empoderamento e Resgate do Universo Feminino. 

Venha viver essa experiência!! Convide sua mãe, sua filha, sua irmã, sua amiga para participar. 

Esse dia pode ser o primeiro dia de uma nova vida, de acreditar que você pode, que você consegue e que seus sonhos, objetivos e projetos podem se tornar realidade. 

Venha empoderar-se com a gente!!!


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Coaching e Relacionamento Amoroso


Por José Roberto Marques


A natureza do homem é relacional, já dizia Freud. Ser ouvido na essência, ser notado, reconhecido e amado, ter o direito de errar, são as necessidades básicas do ser humano, que conseguem ser supridas por meio das relações, sejam elas familiares, de amizades ou afetivas.
Nesse sentido, passamos nossa vida nos relacionando: primeiramente com nossos pais e parentes próximos, então vamos crescendo e fazendo amizades com vizinhos, colegas de escola, até passarmos para os relacionamentos amorosos.
Todos nós estamos em busca de um grande companheiro que divida conosco as alegrias, tristezas, adversidades e conquistas, alguém em que possamos confiar plenamente e que ame nossa essência verdadeiramente.
Existem alguns fatores fundamentais que contribuem para o estabelecimento de relacionamentos saudáveis, como o respeito, carinho, confiança, cumplicidade, amizade e bom humor. Mas, com a correria do dia a dia, o tempo passa rapidamente sem nossa devida atenção e infelizmente a relação pode cair em uma zona de “desconforto”.
Nesse sentido, o Coaching é uma metodologia que pode apoiar a construção de bons relacionamentos, pois seu processo abrange o ser humano de forma plena, envolvendo em todos os aspectos de seu universo.



Coaching como Apoio no Relacionamento Amoroso

Conheça abaixo as principais técnicas e teorias utilizadas no Coaching que podem auxiliar na sua realização afetiva.

Autoconhecimento
Para estar bem com o cônjuge é necessário primeiramente estar bem consigo mesmo. Nesse sentido, o autoconhecimento é fundamental para construção de um relacionamento saudável, uma vez que você estará em harmonia com sua essência e com o que te faz feliz. Assim, a felicidade do outro passará a ser promovida naturalmente.

Ouvir na essência
É a capacidade de ouvir seu cônjuge integralmente,incluindo as palavras que não estão sendo ditas. É a capacidade de perceber o não verbal que está contido no intervalo de cada palavra, como gestos, respiração e olhar. Este é o único e melhor caminho para criar um estado de fluxo entre os dois, um entrelaçamento de boas energias, gerando uma conexão de corpo, alma e espírito com você mesmo e com seu parceiro. Quando você está conectado com o outro de coração e mente aberta, você transmite verdadeiramente a sua essência.

Suspender o julgamento
É importante compreender e respeitar que seu cônjuge teve uma criação diferente da sua e que a forma como ele enxerga o mundo é particular. A ausência de julgamento é essencial para a saúde do relacionamento.
Em situações de conflito, procure se colocar no lugar do outro. Esteja aberto a conversar de maneira tranquila e verdadeira, evitando discussões e desgastes desnecessários.

Patrocínio Positivo
Consiste em afirmações poderosas e certas, com o objetivo de levar o cônjuge para um estado mental positivo, gerando receptividade e apoio.
Alguns exemplos: Eu caminho com você; Eu estou com você; Eu entendo você; Estamos juntos neste processo; Eu respeito você; Eu acredito em você; Conte comigo nesta caminhada; Parabéns, você está indo muito bem; Você tem todos os recursos necessários para conseguir ir além!


Comunicação

Após 30 anos de aconselhamento para casais e famílias, o antropólogo Gary Chapman, identificou e apontou que existem 5 linguagens básicas pelas quais o amor é expressado e compreendido.

Veja abaixo as 5 linguagens do amor:

Palavras de afirmação: são sentenças expressas em elogios como “O jantar estava ótimo”, afirmações como“Acho que você faz isso muito bem”, e incentivos como “Vai dar tudo certo”;

Qualidade de tempo: é a dedicação de um tempo exclusivo, ainda que pequeno, ao companheiro. As atitudes ou dialetos como conversas, passeios, assistir TV juntos, fazem a diferença;

Presentes: não importa o valor financeiro, e sim o ato de presentear e surpreender;

Gestos de serviços: aqui o que você faz, fala mais alto do que qualquer palavra, como lavar louça, consertar a fechadura, levar o lixo para fora, etc;

Toque físico: o importante é saber quando, como e onde tocar a pessoa, exemplo: beijos, abraços, cutucões, relações sexuais, entre outros.


Ressignificação

Todo relacionamento passa por desafios, em menor ou maior intensidade. O que faz com que estes momentos não prejudiquem o casal é a habilidade da ressignificação.
Ressignificar não denota ignorar os problemas, mas perceber um ponto de vista diferente, dar-lhe um novo significado, absorver apenas o que é positivo e agregador.
Perdoar é dar a oportunidade ao cônjuge de ser melhor do que ontem.É despertar também a responsabilidade de não cometer o mesmo erro. O perdão acontece na medida em que se quer o bem do outro, um ato que atinge positivamente aquele que recebe e também aquele que doa. O perdão cura, fortalece e amadurece o relacionamento.

“Não é o amor que sustenta um relacionamento é a forma de se relacionar que sustenta o amor!”


E você, como tem cultivado seu amor?

Fonte:http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/como-o-coaching-pode-ajudar-ter-um-bom-relacionamento-amoroso/

Quais são os benefícios do Coaching



Uma empresa incluída na lista Fortune 500 (Read research findings from Metrix Global LLC) publicou um estudo buscando calcular o ROI (retorno sobre investimento) de um programa de coaching para executivos. O resultado: o programa produziu um retorno sobre investimento de 529%, ou seja, um retorno de 5 vezes sobre o valor investido em coaching.
O estudo incluiu 100 executivos que receberam coaching. Metade desses executivos tinham entre 40 e 49 anos e 33% recebiam remuneração superior a U$$ 200,000 anuais.
A conclusão do estudo demonstrou que o programa de coaching trouxe os seguintes benefícios:
  • Aumento de produtividade – 53% dos executivos
  • Organização (48%)
  • Retenção dos executivos que receberam coaching (32%)
  • Relacionamento entre reportes diretos (77%)
  • Trabalho em equipe (67%)
  • Relacionamento com os pares (63%)
  • Satisfação no trabalho (61%)
  • Resolução de conflitos (52%)
  • Comprometimento com a organização (44%)
Segundo Ralph Waldo Emerson: “Nosso principal objetivo é encontrar alguém que nos motive a fazer tudo que somos capazes”, esse também é um dos benefícios do coaching, mas vale a pena destacar que falar em coaching tem mais a ver com falar em “custo/efetividade”, do que em “custo/benefícios”, já que o processo é focado em resultados, desenvolvimento e aprendizagem aplicado a um indivíduo ou a uma organização através do indivíduo. Sendo assim, são resultados efetivos do coaching:


Para um indivíduo:
  • Terá maior controle sobre a sua vida.
  • Adquirirá mais confiança, flexibilidade e criatividade.
  • Terá uma vida maiôs equilibrada com mais qualidade de vida.
  • Os seus objetivos de vida ficarão mais claros e, uma vez eliminados os obstáculos, terá mais energia para alcançá-los.
  • Viverá em harmonia com seus valores.
  • Será mais eficiente e capacitado profissionalmente e terá melhores resultados.
  • Irá minimizar os seus gaps entre o seus perfil profissional e a expectativa da organização em que trabalha com relação ao desempenho nas suas funções.
  • Criará a habilidade de lidar com o stress de maneira positiva.
  • Obterá mais eficácia na transição de carreira.
  • Terá apoio na preparação para a aposentadoria.
  • Conseguirá apoio a adaptação a novos contextos culturais como, por exemplo, o coaching para os expatriados ou fusões empresariais.
  • Proporcionará o contato real como os seus pontos fracos, limitadores do desempenho e os pontos fortes, propulsores da aplicação das competências.
  • Alcançará uma tomada de consciência sobre suas potencialidades e necessidade de desenvolvimento, incentivando-o a querer aprender continuamente.
  • Sua vida se tornará mais feliz e satisfatória.


Para uma organização:
  • Contratará uma das ferramentas modernas de melhor custo-benefício e custo efetividade dado os resultados alcançados.
  • Transformará organizações de centros de lucros para centros de pessoas que geram lucros.
  • Terá um investimento que produz um alto desempenho nos negócios.
  • Manterá colaboradores importantes e evita o custo de retreinamento e a perda de informações confidenciais para a concorrência.
  • Obterá a maneira mais eficaz de desenvolver competências para obter um melhor desempenho dos profissionais cruciais e das equipes de trabalho.
  • Dará uma prova do compromisso de uma empresa com o desenvolvimento de seu pessoal e contribui para uma cultura organizacional de apoio com alto moral, retendo talentos.
  • Melhorarará de forma significativa o trabalho em equipe.
  • Evita o custo em re-treinamento. Um estudo publicado no Public Personnel Management Journal concluiu que os gerentes que passaram por um treinamento gerencial mostraram uma melhora de 22,4% na sua produtividade. Entretanto, um segundo grupo que recebeu coaching depois desse mesmo treinamento aumentou sua produtividade em 88%." (F. Turner,Ph.D. CEO Refresher 2001).

Para uma equipe:
  • Alcançará seu desempenhar melhor.
  • Conseguirá definir melhor suas metas estratégicas e tomará melhores decisões.
  • Manterá o sempre suas metas e objetivos,
  • Terá um efeito muito positivo na empresa, podendo significar milhões de reais em lucro extra.
  • Apoio-as para que trabalhem de forma harmônica,
  • Manterá a missão e a visão da equipe sempre em alta.
Nos EUA, segundo o jornal Executive Chanel, mais de 40% dos executivos já passaram pelo processo de coaching. O método é tão difundido, que muitas empresas oferecem o serviço de um coach como benefício do cargo.
Fonte:http://www.flaviosouza.com.br/meta.phpsessao=quais_sao_os_beneficios_do_coaching

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Agora é a sua vez: sua missão, sua visão e seus valores!



Quem atua no mundo corporativo costuma deparar-se com as questões que envolvem a tríade organizacional que contempla a missão, a visão e os valores observados na estrutura das organizações. Mas, este artigo vem convidá-lo a construir estes conceitos para sua vida pessoal e profissional. Para muitos vai ser um grande desafio. Para outros, nem tanto. Vamos, então, discorrer sobre estas três questões que costumam ser fundamentadas para as organizações, mas que se as construirmos de um modo honesto e seguindo nossas características pessoais, pode ser um divisor de águas na nossa carreira e na vida social, dando mais sentido às nossas expectativas e projeções:
MISSÃO - Comece se perguntando: qual é realmente a minha missão neste mundo? Qual o sentido de fazer o que eu faço diariamente? Para quem? Para que? Por quê? E, aprofundando ainda mais estas questões, incito-o a responder um questionamento que é tema de palestras do filósofo, professor e escritor Mario Sergio Cortella: "Se você não existisse, que falta faria?".
Caso você comece a se perturbar um pouquinho, não se preocupe. Esse é um momento ímpar para você começar a construir uma missão especial que lhe dê sentido e que seja algo relevante para a sociedade, algo transformador e que lhe dê prazer em buscar realizar. Um exemplo neste sentido poderia ser algo do tipo: "Ser um agente de mudança da realidade sociocultural da minha comunidade, de forma a contribuir para o desenvolvimento das pessoas através do incentivo ao empreendedorismo e à inovação".
VISÃO - Questione-se: o que eu realmente quero ser no futuro? Onde eu quero chegar no campo profissional e pessoal? Até onde eu posso ir? Existe alguma limitação? Qual? Quais e que tipos de conquistas eu almejo?
Uma forma de começar a construir sua visão pode ser descrevendo o que você quer se tornar ou conquistar. Se for um professor, por exemplo, poderia descrever: "Ser referência na minha área de atuação, contribuindo para o avanço da qualidade da educação do meu Estado e do meu país".
A partir da descrição de sua Missão e sua Visão, você terá então a possibilidade mais efetiva e realista de prospectar meios para realizá-los, com base no seu perfil e nos objetivos traçados. Pode ter certeza de uma coisa: tudo fica mais claro, mais significativo e até mais desafiador (fator que pode te dar um gás maior para chegar lá).
VALORES - Indague-se: quais os comportamentos e características que valorizo nas pessoas, nos processos e nas coisas? Que tipo de atitude eu admiro? Quando eu avalio algum processo, que tipo de atributos eu considero relevantes?
Alguns exemplos: agilidade, respeito, honestidade, eficiência, criatividade etc.
A cada início de um novo ciclo as pessoas têm o costume de refletir sobre os próximos passos, como no caso dos eventos de Final de Ano e chegada de um novo. Então: que tal aproveitar e começar agora a pensar e construir a sua missão, sua visão e especificar os valores que são relevantes para você? Vivencie esta experiência e nos conte como foi tratar de algo tão profundo e desafiador.
Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Artigo/10286/agora-e-a-sua-vez-sua-missao-sua-visao-e-seus-valores.html#

Benefícios do Coaching de Carreira


Você já pensou no seu futuro? Qual é a sua meta profissional? Quais são seus objetivos? Como você quer e pretende estar daqui a cinco ou dez anos?

Essas são perguntas importantes de serem respondidas, pois ajudarão a traçar sua carreira e potencializar seus resultados. Mas para isso, é necessário, em primeiro plano, definir suas metas e objetivos.

O Coaching de Carreira tem sido um grande aliado dos profissionais no planejamento de vida e na definição assertiva de suas ações. Apoia no alinhamento de suas necessidades, sonhos e valores, como também na realização dos seus anseios pessoais.

Segundo pesquisa da consultoria Robert Half, a realização de coaching de carreira traz impactos positivos a 88% dos profissionais brasileiros. O processo é realmente eficaz por objetivar o desenvolvimento de competências e habilidades técnicas, comportamentais e emocionais, de forma rápida e efetiva.

Auxilia o profissional para que alcance seu autoconhecimento e, com isso, consiga visualizar os seus pontos fortes, a fim de evidenciá-los. Apoia ainda na melhor gestão do tempo e a eliminação de aspectos do comportamento que podem estar sabotando os resultados e limitando seu desenvolvimento.

Um processo de coaching de carreira é também uma oportunidade de reavaliação pessoal. Possibilita que o cliente faça um melhor alinhamento dos seus objetivos de vida, defina o que é e não é importante, elimine crenças limitantes e planeje as ações. E claro, o apoia efetivamente para que mantenha o foco e aja em direção aos resultados que deseja.
Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Coluna_IBC/8662/coaching-de-carreira-e-seus-beneficios.html#

Wellness Coaching - O que é?

O que é o Wellness?
Em 2004, o psicólogo, Judd Allen, PhD., membro do National Wellness Institute, fez um inquérito no sentido de receber informação com o fim de criar uma definição de wellness. Como resultado, concluiu que existiam alguns pontos em comum:
  • O wellness é um processo em permanente desenvolvimento, consciente e auto-dirigido, de alcance do máximo potencial.
  • O wellness é multi-dimensional e holístico (envolvendo factores como estilo de vida, bem-estar mental e espiritual e ambiente).
  • O wellness é positivo e afirmativo[5].
Allen afirma que é difícil distinguir o wellness de outras disciplinas, atendendo ao fato deste ser transversal a muitas das áreas das ciências humanas, ainda assim é possível avaliar o grau em que o wellness se incorpora num programa, através da colocação das seguintes questões:
Este programa ajuda as pessoas a alcançarem o seu máximo potencial (serem tudo o que querem ser)?
Este programa reconhece e dirige-se à pessoa tendo em consideração todas as suas dimensões?
Este programa compromete e mobiliza as forças e qualidades positivas das pessoas?
Em resultado do seu inquérito o National Wellness Institute adotou a seguinte definição:
O Wellness é um processo de tomada de consciência de, e de escolhas para, uma existência com maior sucesso[6].
Esta definição está de acordo com as respostas dadas por alguns dos especialistas do campo do wellness, das quais refiro algumas:
As características que definem uma mente direcionada para estilo de vida wellness são:
O forte sentido de responsabilidade pessoal;
Excepcional capacidade física derivada do compromisso com o exercício regular / vigoroso e dieta sã;
Uma visão positiva, e uma devoção para, e a capacidade de pensamento crítico;
Divertimento na vida e abertura para novas descobertas acerca do sentido e propósito da vida.
Don Ardell
Wellness é a experiência de viver a vida com elevados níveis de consciência, escolhas, auto-aceitação, interconexão, amor, significado e propósito. Wellness é a viagem individual da vida que agarra no conceito de auto-realização de Maslow e o aplica à mente, corpo, espírito e às interconexões com as outras pessoas e com o ambiente.
Michael Arloski
Wellness é uma escolha, um modo de vida, um processo, um direcionamento equilibrado de energia, uma integração de corpo, mente e espírito e uma aceitação incondicional de si mesmo.
John Travis
O que é que para mim caracteriza o wellness? Para mim as componentes chave incluem: reconhecimento da natureza holística da saúde e do wellness; um enfoque no bem-estar ótimo para cada indivíduo; atenção a e integração das muitas dimensões da saúde e bem-estar; responsabilidade pessoal e para com a comunidade pela escolha de ser saudável e pela criação e manutenção de ambientes saudáveis; e encorajamento e apoio ao outros na persecução de elevados níveis de wellness (high-level wellness). O wellness não está focado no diagnóstico e tratamento da doença; antes, o objectivo é ajudar o indivíduo e a comunidade a alcançarem o nível mais elevado possível de saúde. A dimensão crucial, e talvez única, do esforço do wellness é descobrir como motivar as pessoas para mudarem e aderirem a padrões duradouros de comportamentos saudáveis.
Dennis Elsenrath
Fonte: https://coachtowellness.wordpress.com/2010/03/30/o-conceito-de-wellness-2/

Saúde Emocional: Como vai a sua?




Sabemos que a grande maioria das pessoas centralizam-se nos cuidados referentes a saúde do corpo, ao sentir um incômodo ou dor procuram especialistas, fazem exames, tomam remédios, também são comuns as dietas para emagrecer, cirurgias para melhorar esteticamente ou mesmo os exercícios físicos para adquirir músculos, tudo isso é válido, saudável é necessária, desde que não ultrapasse os limites que o corpo necessita, mas e os cuidados com a saúde emocional? Em que lugar fica nessa escala de necessidades? O que se costuma fazer de fato para entender e equilibrar as emoções? 

No passado costumava-se falar sobre o tema saúde mental porém a população em geral já fazia muitas associações com “loucuras incuráveis”, internações psiquiátricas e muitos medos de se deparar com crises de insanidade total. Com o decorrer do tempo pode-se entender um pouco melhor a busca de uma melhora em relação aos aspectos que afetavam o indivíduo e a saúde da mente. Não existe uma definição oficial para o termo saúde emocional, mas de maneira geral podemos citar como sendo a capacidade do indivíduo estar equilibrado em todos aspectos que comandam sua vida, ou seja o emocional, o físico e o social e atualmente várias especialidades de saúde enfatizam também a necessidade do equilíbrio espiritual independente de religião e sim no sentido de ter uma crença e fé. 

Aqui irei abordar a saúde emocional focando o equilíbrio desse conjunto, enfatizando a grande importância do reconhecimento e identificação das emoções, e a capacidade de administrar e usufruir melhor de todos aspectos que uma vida saudável pode oferecer. Esses aspectos não costumam ser observados embora mereçam muitos cuidados, as ligações entre emocional e o corpo ao estarem associados de maneira correta trazem inúmeros benefícios para manter a saúde geral.

Em contrapartida os conteúdos emocionais não explorados, não reconhecidos podem gerar doenças denominadas psicossomáticas, mais conhecidas como somatizações, ou seja diante das dificuldades em lidar com questões emocionais ocorrem reações do corpo que se transformam em diferentes doenças, algumas podem se tornar crônicas, prejudicar e interferir na vida familiar, social e profissional, muitas vezes causando afastamentos no trabalho, cirurgias e grandes mudanças na vida e na rotina de cada um.



Exposição a situações estressantes por períodos longos, dificuldades nos relacionamentos, separações, perdas de ente queridos, trabalho, ou situação econômica, anúncio de doença incurável, dentre outras causam picos de ansiedade e desequilíbrios que são fatores que abalam a estrutura emocional e trazem inúmeras enfermidades, podemos citar algumas mais conhecidas como as cardiovasculares, gastrointestinais, dermatológicas, respiratórias e auto-imunes.

Algumas fortes emoções como amor e ódio, raiva, rancor, mágoas, sensações de abandono, solidão, tristezas de diversas origens podem ficar contidas e acumuladas, a pessoa sente-se sem saída, o organismo por sua vez não tendo como extravasar vai absorvendo e distribuindo no corpo essa sobrecarga difícil de suportar o que pode originar situações de esgotamento e adoecimento.

Muitas vezes as doenças não são identificadas, profissionais de diversas especialidades são procurados, exames são realizados, nenhum diagnóstico é fechado o que causa ainda mais ansiedades e desgastes, nesse momento a procura de um profissional que avalie como está a saúde emocional é de grande importância. 

Nas questões de ordem psicológica existem grandes resistências na procura de ajuda o que pode intensificar e agravar ainda mais as dificuldades que estejam já presentes, são inúmeros mitos em torno do profissional que cuida e orienta sobre como lidar melhor com a saúde emocional. Cabe a nós profissionais informar, orientar e derrubar crenças que possam destruir a possibilidade de um bom trabalho.

Ser saudável emocionalmente se refere a características psicológicas e de comportamento positivas, não significa deixar de ter problemas e sim saber lidar melhor com eles, transforma-los em aprendizados, experiências. Viver continuamente querendo mudar o outro e esquecer de si mesmo pode ser uma grande frustração, por isso a necessidade de reflexão no que possa estar incomodando e travando as possibilidades de evoluir e melhorar.

Podemos ressaltar algumas características de pessoas com uma boa saúde emocional por possuírem:
• Maior realização de projetos e objetivos 
• Grande entusiasmo pela vida e boa capacidade de rir e se divertir.
• Boa habilidade de lidar com situações estressantes e as adversidades.
• Mais pensamentos positivos.
• Maior flexibilidade para aprender e se adaptar as mudanças.

• Maior equilíbrio entre trabalho e lazer.

• Boa autoconfiança e autoestima. 

• Mais controle sobre suas emoções e comportamentos.

• Boa saúde e disposição. 

• Mais pensamentos positivos.

• Maior flexibilidade para aprender e se adaptar as mudanças.
Colocar a saúde emocional dentre as principais prioridades somente irá agregar para que os outros aspectos possam ser cuidados, a uma busca de si mesmo a compreensão das situações difíceis as descobertas de limites e potencialidades, portanto um investimento que vale a pena ter atenção!

Fonte: https://www.portalvilamariana.com/saude/psicologia/saude-emocional.asp

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Quanto vale sua saúde emocional?

 

Existe um entendimento comum de que devemos praticar atividades físicas regularmente, pois isso vai nos tornar mais saudáveis fisicamente. A maioria pode até não praticar, mas se fizermos uma pesquisa, veremos que a grande maioria, se não 100% das pessoas, irá concordar que é preciso fazer atividades físicas para se ter boa saúde. Devemos cuidar da nossa máquina física, para que ela não enferruje e adoeça. A partir deste pensamento, muitas pessoas, então, investem (eu disse investem, e não gastam) seu tempo e dinheiro para cuidar do corpo.
Deveríamos ter o mesmo nível de consciência em relação à nossa saúde emocional.
Cuidar dos nossos sentimentos é essencial para se ter saúde física e mental. É cada vez mais aceito pelos cientistas o fato de que problemas emocionais causam doenças físicas.
Além de proporcionar mais saúde física, estar bem emocionalmente melhora nossos relacionamentos e o modo de viver a vida.
A saúde emocional deveria, então, ser o item de investimento mais importante, o qual deveria ter prioridade absoluta no nosso orçamento. Quanto vale dormir bem, não ter fobias, depressão, síndrome do pânico, mágoa e tristeza?
Infelizmente, as pessoas não dão tanta importância para tratamentos que abordam questões emocionais. Fazem um esforço e conseguem comprar televisão nova, trocar de carro, de celular, mas acham caro pagar uma psicoterapia. Tudo aquilo a que não damos muita importância se torna caro. Assim, o dinheiro nunca dá. Também não encontram tempo para estas práticas.
 DÊ VALOR Á SUA QUALIDADE DE VIDA EMOCIONAL!
SENTIR-SE BEM NÃO TEM PREÇO!
Fonte: http://www.evolucaocsp.com.br/154/quanto-vale-saude-emocional

Preocupações que nos enfraquecem: Vivemos a morte ou a vida?




Você já parou para pensar como tudo que sentimos, a forma como nosso corpo é constituído, suas funções, seu mecanismo, o que ele produz não são por acaso. E que quem comanda isso não é o cérebro e sim o pensamento. A ansiedade pode ser uma armadilha. Quando em excesso pode ser transformada em angústia, em desespero. Se bem canalizada ela pode ser o trampolim para ações que pedem atitudes corajosas.

Se os nossos pensamentos estiverem harmônicos, positivos, não relutantes, nosso organismo funcionará harmonicamente. Não produziremos adrenalina em excesso, nem cortisol, nossos órgãos funcionarão adequadamente. Claro que isso acompanhado de uma alimentação e hábitos saudáveis.

Pensar em viver harmonicamente num mundo tão caótico parece ser uma missão quase impossível. Como não nos preocuparmos com as contas para pagar, visto que acabamos de comprar um imóvel ou um carro? Como não nos preocuparmos com nosso emprego se as taxas de desemprego sobem mais do que as ações da bolsa? Como não comer “junk” e “fast” foods se o tempo é dinheiro? Como parar para pensar em fazer um agrado para o meu parceiro se a minha cabeça está com coisas bem mais importantes para pensar como, por exemplo, a próxima estratégia de vendas da empresa? Como deixar de puxar o saco do meu chefe se o meu filho precisa estudar numa ótima escola? Como não nos preocuparmos com o nosso corpo se tem tantas outras mulheres com tudo em cima? Como pensar em investir um tempo para espiritualidade se não é ela que vai pagar nossas contas? Como não nos preocuparmos, não é mesmo?

De fato, temos mil motivos para nos preocuparmos e temos mil e um motivos para não nos preocuparmos. Sabe qual a diferença entre se preocupar e não se preocupar? Apenas UMA. Você! Se vivermos preocupados quem vai pagar nossas contas? Quem vai ter saúde para levantar e trabalhar? Quem vai amar seu parceiro? Quem vai cuidar do seu filho? Quem vai desfrutar do dinheiro que passamos a vida inteira preocupados em ganhar? Quem?

Nosso corpo é perfeito, salvo os casos onde ele vem com algum defeito de fabricação, ele funcionará perfeitamente. Desde que nós colaboremos, pois o que nos diferencia é a qualidade do funcionamento do nosso organismo. Sobrevive aquele que tiver um melhor funcionamento desse organismo. Para tanto, precisamos aprender a não nos preocuparmos com coisas que não irão agregar para o funcionamento da engrenagem. São essas preocupações que corroem, desregulam e destroem.

Uma mente excessivamente preocupada enfraquece o corpo, a mente e a alma. Viver a vida se preocupando não é só um desperdício de tempo, mas é fazer mau uso do seu veículo, da sua empresa, do seu tempo. É se tornar vítima de si mesmo. É cavar sua cova.
As preocupações excessivas são armadilhas do medo de viver. Estamos mais preocupados quando isso tudo vai acabar do que como aproveitar a vida. Encontre a sua paz na observação de si mesmo, dos outros, da natureza e das coisas. Liberte sua mente das preocupações. Cultive bons pensamentos. Aprenda a meditar e exercite diariamente o estado de paz de espírito mesmo no caos. 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A angústia do excesso de informação


A dor de nunca saber o bastante
O excesso de informação provoca a angústia típica dos tempos atuais e
leva à conclusão de que, às vezes, saber demais é um problema

O eterno sentimento humano de ansiedade diante do desconhecido começa a tomar uma forma óbvia nestes tempos em que a informação vale mais que qualquer outra coisa. As pessoas hoje parecem estar sofrendo porque não conseguem assimilar tudo o que é produzido para aplacar a sede da humanidade por mais conhecimento. Alguns exemplos dessa síndrome:
  • Uma edição de um jornal como o New York Times contém mais informação do que uma pessoa comum poderia receber durante toda a vida na Inglaterra do século XVII.
  • Todos os anos é produzido 1,5 bilhão de gigabytes em informação impressa, filme ou arquivos magnéticos. Isso dá uma média de 250 megabytes de informação para cada homem, mulher e criança do planeta. Seriam necessários dez computadores pessoais para cada pessoa guardar apenas a parte que lhe caberia desse arsenal de conteúdo.
  • Atualmente existem mais de 2 bilhões de páginas disponíveis na internet. Até o fim do ano esse número estará beirando os 3 bilhões.
  • Até o início dos anos 90, a televisão brasileira tinha menos de dez canais. Hoje há mais de 100 emissoras no ar, em diversas línguas, com especialidades diferentes.
  • Os americanos compram uma quantidade superior a 1 bilhão de livros por ano. Mais de 43% dos americanos que declaram ser consumidores vorazes de literatura lêem cinco deles por ano. De acordo com a mesma pesquisa, 7% dos computadores dizem ler mais de cinqüenta livros por ano.
Por trás desses elementos, há um fenômeno mais geral. Países, empresas, escolas, famílias estão se rearticulando em outros modelos numa velocidade nunca vista. Mudar é um inferno para a maioria das pessoas. Mais infernal ainda é a sensação de que o mundo está girando a muitas rotações a mais do que nós mesmos. "O mal-estar de nosso tempo é a inadequação, o sentimento opressivo de que as outras pessoas estão fazendo as coisas certas, lendo os livros que contam e usando os computadores e programas mais modernos enquanto nós estamos ficando para trás na carreira ou nos relacionamentos", diz o americano Wayne Luke, autor de um livro que compara o ambiente de excesso de informação que existe hoje a uma "areia movediça".
Luke observa que nas sociedades ocidentais as pessoas se sentem pisando em um chão não muito firme, por não conseguir metabolizar a carga de informações disponível em livros, na imprensa, na televisão e na internet. "Quanto mais sabemos, menos seguros nos sentimos", escreveu Luke.
Para tornar essa angústia ainda mais palpável, atualmente as pessoas são bombardeadas pelo desempenho de modelos excepcionais cujas façanhas ganham espaço cada vez maior na televisão, em jornais, revistas e livros de auto-ajuda. Diante desses modelos de eficiência, a maioria se sente como algumas mulheres na presença de Gisele Bündchen. Em comparação com a modelo, há sempre algo errado com elas. Sobra ou falta alguma coisa. Segundo psicólogos, na imaginação de muita gente o mundo está apinhado de Giseles corporativas ou sociais. Daí resulta inevitavelmente um sentimento de inadequação.
Como toda ansiedade, a angústia típica de nosso tempo machuca. Seu componente de irracionalidade é irrelevante para quem se sente mal. O escritório de estatísticas da Inglaterra divulgou recentemente uma pesquisa que é ao mesmo tempo um diagnóstico. Cerca de um sexto dos ingleses entre 16 e 74 anos se sente incapaz de absorver todo o conhecimento com que esbarra no cotidiano. Isso provoca tal desconforto que muitos apresentam desordens neuróticas.
O problema é mais sério entre os jovens e as mulheres. Quem foi diagnosticado com a síndrome do excesso de informação tem dificuldade até para adormecer. O sono não vem, espantado por uma atitude de alerta anormal da pessoa que sofre. Ela simplesmente não quer dormir para não perder tempo e continuar consumindo informações. Os médicos ingleses descobriram que as pessoas com quadro agudo dessa síndrome são assoladas por um sentimento constante de absolescência, a sensação de que estão se tornando inúteis, imprestáveis, ultrapassadas. A maioria não expressa sintomas tão sérios. O que as persegue é uma sensação de desconforto - o que já é bastante ruim.
Segundo outra pesquisa feita em cinco países pela Reuters Business Information, metade dos executivos ouvidos pelos encarregados do trabalho afirmou não se sentir capaz de lidar com toda a informação que recebe. Uma terceira descoberta feita no Japão pelos pesquisadores Michael Song e Mitzi Montoya-Weiss mostra que as pessoas que trabalham com produtos de alta tecnologia são as mais afetadas. Elas tendem a ser mais inseguras de suas possibilidades profissionais que as empregadas em ramos mais tradicionais da economia. Com razão. Na vanguarda competitiva das empresas digitais, a temida obsolescência profissional é tão real quanto o ar que se respira. Tecnologias sobem aos céus da Nasdaq e descem ao purgatório da insignificância em questão de meses.
Nesse setor, toda a informação disponível parece ser insuficiente para se manter à tona. O escritor americano Po Bronson, o maior cronista da civilização criada pelos zumbis do Vale do Silício, conta histórias apavorantes dessa corrida desenfreada. "Nunca houve uma disputa tão ríspida entre pessoas e empresas como a criada pela tecnologia da informação", diz Bronson.
O excesso de informação não escolhe idade nem sexo.
A paulista Renata Gukovas, de 13 anos, sabe exatamente o que isso. Ela vai à escola, estuda japonês e inglês, joga basquete e handebol e participa de competições de matemática. "O que me falta na vida? Tempo. Queria que o dia tivesse trinta horas"
A área de publicações científicas é um capítulo especial nesse terreno do excesso de dados disponíveis. Há 100 anos existiam cerca de 200 revistas científicas no mundo. Agora são mais de 100.000, 10.000 delas de medicina. Essa área ferve. Uma biblioteca eletrônica médica que arquiva os artigos das 4.800 principais revistas do ramo tem registrados mais de 12 milhões de arquivos, e a cada ano outros 700.000 entram para o catálogo. Há hoje os cybercondríacos, pessoas que por meio de pesquisas sobre saúde na internet descobrem informações que deveriam estar disponíveis apenas para médicos.
São a versão 2001 dos hipocondríacos. Eles passam a apresentar sintomas imaginários. "Isso é cada vez mais comum", diz o infectologista do hospital Albert Einstein Artur Timerman. Um estudo recente feito com 17.000 internautas pelo site Netaddiction concluiu que 6% deles têm comportamento compulsivo diante da internet. Entre esses comportamentos está um francamente vicioso. "Há pessoas que se não lêem a mesma informação em três ou quatro fontes diferentes ficam inseguras sobre sua veracidade.
Para o médico Arthur Timerman, atender pacientes que fazem pesquisa na internet e, sem a menor base, querem palpitar no tratamento virou rotina. "Sem um bom conhecimento prévio, a internet é um caos que joga com a ignorância das pessoas"
São 'dataholics', literalmente viciados em informação", define Renato Sabbatini, neurocientista da Universidade de Campinas. Só agora os especialistas começam a distinguir o que é apenas uma manifestação de desconforto psicológico inespecífico de uma síndrome provocada pela correria da vida moderna. "A ansiedade por informação ainda não é considerada isoladamente. Está dentro de uma categoria denominada ansiedade por formação, que por sua vez é um dos componentes do stress associado ao trabalho", diz Márcio Bernik, psiquiatra-chefe do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
O Ambulatório de Ansiedade da USP ainda não pesquisa a ansiedade de informação especificamente. Mas tem atendido um número crescente de ansiosos que mencionam como causa de suas apreensões a incapacidade de absorver informações no ritmo que consideram ideal. "Ler e aprender sempre foi tido como algo bom, algo que deveríamos fazer cada vez mais. Não sabíamos que haveria um limite para isso. Está acontecendo com a informação o que já aconteceu com o hábito alimentar. Em vez de ficarmos bem nutridos, estamos ficando obesos de informação", diz Anna Verônica Mautner, psicanalista em São Paulo.
Vale a pena examinar, agora, como se sentem aqueles que a sociedade considera modelares, os vencedores na corrida profissional e social. O economista Odair Abate, há seis anos responsável pelo departamento de economia do banco LIoyds no Brasil, nos fornece um bom exemplo. É ele quem analisa os cenários econômicos nacional e mundial e dá as diretrizes para a atuação do banco. Como fontes de informação, Abate lê jornais, revistas e os relatórios de uma consultoria econômica. Consulta regularmente seu banco de dados, sabatina freqüentemente dois ou três políticos com quem mantém contato. Além disso, acessa sites exclusivos e caros na internet que lhe trazem informações fresquinhas 24 horas por dia. E como Abate se sente depois de carregar todos os seus neurônios com informações de primeira linha? "Tenho a nítida sensação de não ter lido tudo o que deveria. Isso me deixa ansioso.
Felizmente, depois de muitos anos de trabalho, aprendi a lidar com isso e reduzir minha margem de erro", diz Abate. Entre os vencedores, no imaginário das pessoas, estão sem dúvida os executivos com formação de padrão internacional, os diplomados dos cursos de MBA, o famoso Master in Business Administration. Pois bem, eles igualmente se sentem atolados em palavras, números, gráficos, imagens e sons. "Vivemos angustiados com tanta informação", diz Renato Cotta de Mello, coordenador do MBA da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "Nosso curso é freqüentado por executivos de 35 a 37 anos que já sabem muita coisa. O objetivo é ensina-los a não acumular mais conhecimento, mas a colocar o que sabem dentro de um contexto que faça sentido prático."
Os professores dessas escolas, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, investem boa parte de sua energia em alertar os alunos para o fato de que não há esperança de que as exigências do mercado diminuam. "O grande desafio para esses estudantes é aprender que antes de gerenciar um negócio é preciso aprender a gerenciar a própria ansiedade", resume Alberto Luiz Albertin, professora e coordenador na área de negócios da era digital da Fundação Getúlio Vargas.
Isso é possível? Talvez para alguns, dificilmente para todos. O que se sabe ao certo é que a multiplicidade de informação sempre gera desconforto. "Há dados demais e eles muitas vezes não são confiáveis. Por isso a ansiedade é uma constante em minha vida. Além de rastrear tudo o que posso na internet, ainda checo o que descubro em fontes tradicionais, em geral mais confiáveis", diz o advogado José Eduardo Carneiro Queiroz, paulistano de 30 anos, especialista em mercado de capitais. Queiroz é o mais jovem sócio do escritório de advocacia Mattos Filho,
A vida no campo também está sendo contagiada pela síndrome da informação. Em Nova Mutum, Mato Grosso, o fazendeiro Sérgio Nogueira paga cerca de 500 reais por mês para ter acesso à internet. "Sem acompanhar a Bolsa de Chicago ou a previsão do tempo, não sei quando plantar ou vender meu produto. Aqui, informação vale ouro"
de São Paulo. É também o que mais utiliza a internet como fonte de informação. "Meus clientes são instituições financeiras e empresas com títulos nos mercados de ações, que geralmente precisam de respostas imediatas. Dependem de eu estar a par de um acontecimento, uma mudança de regra. Preciso ser extremamente bem informado", afirma.
O americano Richard Saul Wurman, autor dos livros Ansiedade de Informação e Ansiedade de Informação2, este último lançado no final do ano passado nos Estados Unidos e ainda não publicado no Brasil, sugere que as pessoas encarem o mundo como um grande depósito de material de construção. E o que fazer com a matéria-prima? Ora, diz ele, seja um arquiteto de sua própria catedral de conhecimento. A arma para isso é a "ignorância programada", ou seja, a escolha criteriosa do que se quer absorver.
O resto deve ser deixado de lado, como o compositor que intercala pausas de silêncio entre as notas para que a música faça sentido aos ouvidos. "A ansiedade de informação é o buraco negro que existe entre os dados disponíveis e o conhecimento. É preciso escapar dela", observa Wurman. Ou, ao menos, não deixar que ela assuma proporções dolorosas para quem precisa ultrapassá-la no dia-a-dia.

Sinais do naufrágio
Se você apresenta alguns dos sintomas, é sinal de que também sofre de angústia da informação:
  • Por mais esforço que faça, não consegue sentir-se atualizado com o mundo a sua volta;
  • Sente-se culpado cada vez que olha para a pilha de jornais e revistas e o volume de e-mails recebidos que não conseguiu ler;
  • Fica abatido quando uma pesquisa na internet resulta num documento de dezenas de páginas, pois acredita que, se não ler todas elas, não saberá tudo o que deve sobre o assunto;
  • Acena afirmativamente, sem convicção, sempre que alguém menciona um livro, um filme ou uma notícia de que você, na verdade, nunca ouviu falar;
  • Acha que o problema é seu e não do fabricante quando percebe que não consegue seguir as instruções para montar um aparelho que comprou;
  • Cerca-se de aparelhos digitais na esperança de que a simples presença deles a sua volta ajude a torná-lo uma pessoa mais adaptada à alta tecnologia;
  • Sente-se envergonhado quando tem de dizer "Não sei", mesmo que a pergunta se refira à sucessão no Nepal ou ao novo programa de correio eletrônico da Microsoft.