quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cuide de Você! Invista no seu Autoconhecimento!


A Youchange Desenvolvimento Humano, tem como objetivo ajudar as pessoas a buscarem o autoconhecimento, o desenvolvimento emocional, o melhor relacionamento com os outros e o equilíbrio na vida pessoal, profissional e afetiva, por meio de programas de apoio psicológico (PAP) dentro das empresas, do processo terapêutico, por meio da Academia do Autoconhecimento, fortalecendo assim, sua "musculatura emocional", e de sessões de coaching tanto executivo como pessoal, entre outros serviços como: Planejamento de Carreira, Outplacement,Desenvolvimento de Liderança, Workshop Lider Coach, Palestras e Cursos In Company.
Por meio do entendimento e aprimoramento dos três universos: mente, corpo e espírito, acreditamos que o indivíduo pode se sentir melhor conectado consigo mesmo e com o mundo. Tudo está interligado.
Visto que, somos seres humanos com preocupações, temores, esperanças e desesperos, como um todo indivisível e não apenas como portadores de um estômago, de um fígado, de uma coluna, é incongruente pensar que as doenças não venham, porém não somente, de uma causa emocional. Por isso, precisamos fortalecer nossa musculatura emocional.
Segundo os estudos das terapias holísticas, o desequilíbrio é sempre assinalado primeiramente nos campos sutis do indivíduo – no nosso espírito, refletindo-se em uma mudança inicial nos padrões de pensamentos, sentimentos e emoções. E estes padrões também são os pontos centrais da Terapia Cognitiva, criada por Aaron Beck. A terapia cognitiva parte do princípio de que a maneira como pensamos determina o modo como nos sentimos, como nos comportamos e como nosso corpo reage. Assim podemos perceber que tudo está conectado e que as respostas são nos dada de diferentes formas.

Sentir-se bem, em equilíbrio é, antes de tudo, se perceber além do corpo, além do que se está vendo. Precisamos, antes de mais nada,saber ouvir nossa alma e enxergar o todo. O equilíbrio na vida não depende da capacidade intelectual do indivíduo, mas sim da percepção do seu sistema interior, ou seja, o autoconhecimento. A doença, muitas vezes aparece para se comunicar por meio do nosso corpo, nos dizendo que existe algo que não está muito adequado com o que somos de fato, que os caminhos que estamos escolhendo se distanciam do que queremos ser, que não existe um equilíbrio na forma como estamos vivendo.


O Programa de Apoio Psicológico (PAP), assim como a Academia de Autoconhecimento são um caminho para à elaboração do processo de individuação, de autoconhecimento rumo à nossa plenitude, e não serve, unicamente, com o intuito de resgatar o nosso inferno interior e nossas sucessivas supressões e encargos impostos ao longo da nossa vida. Estar em equilíbrio é dar condições ao alquimista interno de cada um, no sentido de encontrar as ferramentas e as energias necessárias para compor sua autotransformação, sua cura e encontrar seu equilíbrio. É libertação e transcendência.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Onde você estava quando eu estava aqui



“Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio (...)
Meu mundo que você não vê
Meu sonho que você não crê”

Cazuza

Talvez seja assim que muitos de nós nos sentimos quando nos damos conta que estávamos vivendo uma solidão a dois – sozinhos. Quando olhamos para o lado e não encontramos a pessoa que parecia ser o que demonstrava ser no início do relacionamento. Quando nos olhamos no espelho e não mais nos reconhecemos. Quando olhamos para o outro e não mais o reconhecemos. O que faz com que as pessoas se percam debaixo do mesmo teto?
 Isso envolve alguns fatores, como: características pessoais, histórico familiar, o momento que cada um está vivendo e, principalmente, o lugar em que a relação afetiva ocupa nas prioridades individuais.
Sabemos que o amor é importante e até, muitas vezes, fundamental para a construção de uma vida a dois. Porém, para que essa relação se torne inteira é necessário outros ingredientes e, sem dúvida o sexo entra como ator principal. Afinal, um amor sem sexo é outro tipo de amor, menos amor afetivo-sexual.  E para construir esse amor afetivo-sexual com sexo é necessário o cuidado e a atenção no dia-a-dia dessa relação. O desafio é como manter a chama acesa diante da rotina, dos compromissos diários, das atividades profissionais, do cuidado com os filhos ou cachorros, das preocupações financeiras.
Temos que ter em mente que tipo de relação queremos; o que representa essa relação na minha vida; quais os objetivos que temos em comum?
Sabendo que tipo de relação queremos, devemos entender que algumas atitudes são pilares para essa construção. Mesmo que se tenha diferenças a comunicação, os hábitos e os cuidados são pilares fundamentais. Se nos deixarmos levar por hábitos como: encontrar o outro e tratar como uma pessoa qualquer sem ter o hábito de dar um beijo; ou se as conversar da relação giram apenas em torno de problemas e reclamações o tempo todo; se o sexo vira algo mecânico e até raro; se a troca de carinhos, os olhares, as conversas “safadas” se perdem... a chance dessa relação esfriar e os dois se distanciarem é fatal.
Sim! É fatal, pois na maioria das vezes, quando nos damos conta já existe um abismo. Ou, não raro, entre em cena uma terceira pessoa, alguém se envolve ou fica aberto para se envolver não tendo mais suas necessidades atendidas dentro de casa e nem proximidade, conexão para resgatar a relação.
Mas, também existe a possibilidade de resgatarmos essa relação, de construirmos uma ponte para que nos conectemos um com o outro. Ponte essa feita com muita paciência, mudanças de hábitos, dedicação, prioridade, interesse e vontade de dar certo e fazer diferente.
Cabe a cada um de nós, envolvidos na relação, a responsabilidade do bom andamento e do cuidado para não se perder e não perder o outro. Apesar das diferenças e da individualidade de cada um é preciso que se tenha objetivos em comum, conversas e muitas conversas, um bom sexo para que se mantenha a conexão de amor afetivo-sexual. Assim como, cultivar hábitos saudáveis para a relação como o cuidado com o outro no dia-a-dia.
É preciso que estejamos atentos para que a relação não vire uma obrigação. É importante que se quebre a rotina, para que não nos entreguemos para a zona de conforto e nem deixemos que o outro vá ou fique lá.
           A partir do momento que entendemos que a relação é construção permanente, mutante e desafiante, que se faz com muito diálogo e com a participação das duas partes, muito provavelmente será uma relação de sucesso e fará com que não fiquemos estagnados esperando que algo aconteça por si só. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Você não é você



Eu sou um pouco de ti, um pouco de mim e muito de nós.
Ana Matos


Você sabe quem você é? Muitas vezes não sabemos quem somos, às vezes achamos que sabemos, outras vezes nos confundimos nas muitas possibilidades que podemos ser que nos perdemos e não mais conseguimos dizer quem somos. Por fim, a maioria das pessoas vão pensar sobre essa pergunta numa entrevista de emprego, ou quando vão participar de um curso comportamental ou quando buscam uma terapia. Afinal, quem somos nós?

Para sabermos quem somos precisamos entender e aceitar que nós somos os outros. Se pararmos para pensar sobre essa simples pergunta e olharmos para as nossas características veremos que temos um pouco da nossa mãe, mais um pouco do nosso pai, dos nossos avós, tios, irmãos, ídolos e de todas as pessoas que fizeram ou fazem parte da nossa construção. Por exemplo: de onde vem nossas crenças, o jeito de falar, de sorrir, de se vestir, as manias, a maneira de tomar uma decisão, a forma de ver o mundo, o uso de algumas expressões tanto verbais como gestuais?

Todas as pessoas próximas podem ser nossa referência. De alguma forma elas fazem parte do que somos ou estamos sendo. Quando uma personagem aparece na TV usando um determinado corte de cabelo, um esmalte, uma roupa, etc...se nos identificarmos com aquilo assumiremos, de uma certa forma, como uma parte nossa e vamos mais uma vez nos construindo.

“Você não é você”, porque nós também somos o que os outros pensam de nós. Os outros nos constroem, nos qualificam ou desqualificam conforme a imagem que passamos, desde a forma de nos vestirmos até como nos comportamos. Elas podem dizer que somos de bem com a vida ou mal-humorados, arrogantes ou simpáticos, organizado ou desorganizados, e eu não achar nada disso. Precisamos ouvir os outros, sem nossas defesas, para sabermos se a mensagem que estamos passando é pertinente com aquilo que gostaríamos de passar. Se a minha percepção sobre mim bate com a percepção do outro. As pessoas podem emitir ou não suas opiniões sobre nós, mas, se perguntarmos elas têm algo a dizer sobre o que somos ou sobre a mensagem que passamos.

“Você não é você”, somos, também, o que mostramos para esconder quem somos e que, muitas vezes, nem sabemos que somos, não temos consciência do nosso ser. Talvez, estejamos sendo o que não imaginamos, ou aquilo que não gostaríamos de ser, mas é essa mensagem que o outro enxerga e recebe. Logo, de alguma forma estamos sendo, pelo menos para os olhos do outro.

            Somos o que somos, também, para agradar ou não desagradar, ou até mesmo para não decepcionar ou não frustrar o outro.

            Não saberemos dizer quem somos até entendermos um pouco disso que foi dito acima e de como funcionamos, como a nossa mente funciona; nos conhecer e conhecer o outro, nos conhecer por meio do outro e, principalmente, por meio da auto-observação e autoanálise.

            Apesar de sermos iguais enquanto estrutura, cada um de nós vai desenvolvendo suas diferenças, suas peculiaridades, especialidades e assim, nos tornamos únicos. Agora responda: quem é você?

domingo, 16 de agosto de 2015

Entrevista Ana Matos

 
Entrevista de Ana Matos concedida ao Informativo do Nosso Lar sobre o seu Livro “O CAMINHO PARA O INEVITÁVEL ENCONTRO CONSIGO MESMO”, publicado em julho de 2015 pela Editora Pandion.

 
Informativo Nosso Lar: Como começou teu envolvimento com a escrita?
Ana Matos: Começou com 11 anos. Eu comecei escrevendo poesias ou coisas que vinham na minha mente sobre meus sentimentos e como eu enxergava o mundo. A escrita é uma forma de elaborar o que eu sinto, de concretizar e de esvaziar a minha mente para dar espaço para o novo.


Informativo Nosso Lar: O que te levou a escrever este livro?
Ana Matos: Este livro é a realização de um sonho. É o caminho que escolhi tanto para mergulhar nesse encontro comigo mesma, me conhecer, assim como compartilhar minhas experiências, formas de pensar com quem busca se conhecer. A escrita faz parte do meu projeto de vida.


Informativo Nosso Lar: Qual o enredo do livro?
Ana Matos: A busca pelo autoconhecimento e como vem sendo esse caminho na minha vida. O livro é um pedaço de mim, a maioria dos temas que eu coloquei são parte da minha auto-observação e das questões que eu tento entender. E isso vem do meu contato comigo mesma e com os outros. Também acontece pelo olhar para o mundo, da observação ou escuta das pessoas, amigos, pacientes ou qualquer movimento que eu esteja vendo, sentindo, ouvindo. Meu ouvido fica atento à questões que podem ser interessantes para um texto.

 
Informativo Nosso Lar: Quais são seu planos? Seus próximos projetos?
Ana Matos: Como disse quero seguir com a escrita. Lançar outros livros. Já tenho um em andamento que chama “Doenças que curam”. Também pretendo escrever sobre comunicação e relacionamentos. Meu projeto é não parar.

 
Informativo Nosso Lar: Ao término da leitura do livro “O CAMINHO PARA O INEVITÁVEL ENCONTRO CONSIGO MESMO”, qual a mensagem que você deseja que o leitor leve com ele?
Ana Matos - Que essa leitura possa despertar em cada leitor a coragem e desejo de se conhecer, de se descobrir, de sair da sua zona de conforto e encarar o encontro consigo mesmo.Que sa
ibamos que a pessoa mais importante do mundo somos nós mesmos, que precisamos e devemos nos dedicar ao autoconhecimento para que possamos construir nossa vida de acordo com o que somos e queremos. Olhar para dentro, ouvir nossa intuição, desenvolver a autoanálise, praticar o não-julgamento. A partir do momento que me aceito, que me respeito, que entendo minhas limitações e reconheço minhas potencialidades fica menos difícil o relacionamento com os outros. Afinal, é pelo contato e convivência com esse outro que vamos nos conhecendo também. Que o autoconhecimento seja uma prática constante, assim como nossas tarefas cotidianas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sobre como podemos ajudá-lo



Missão: 

Ajudar as pessoas a encontrarem a harmonia entre os diversos aspectos da sua vida: profissional, afetivo e pessoal.

Objetivos: 

Nosso foco é ajudá-lo na busca do autoconhecimento, do equilíbrio emocional e numa melhor qualidade de vida para alcançar suas metas e conquistar resultados.

Nossa proposta é olhar para o todo, para cada pedaço do ser humano que nos confia a única coisa que possuí, (que muitos perderam), A SI MESMO.

Despertar em cada indivíduo a vontade de ser melhor. De ajudar as pessoas a se ajudarem. De oferecer ferramentas para que as pessoas consigam lidar melhor com as suas questões e relacionamentos com os outros.

Valores
  • Respeito
  • Ética
  • Compaixão
  • Confiança
  • Amor

Trechos do Livro: O caminho para o inevitável encontro consigo mesmo.



segunda-feira, 20 de julho de 2015

Interessados em adquirir meu livro: 

"O Caminho para o inevitável encontro consigo mesmo" entrar em contato pelo e-mail contato@personalsoulcare.com.br ou whatsapp 11 97543-3669.

Investimento: R$40,00


Lidar com o dia a dia é um processo automático. Até quando permaneceremos agindo dessa forma?

O encontro consigo mesmo é inevitável! As escolhas que fazemos no decorrer da nossa vida vão nos definindo. No entanto, essas escolhas podem estar nos levando para o caminho oposto ao que imaginamos, isso quando entendemos e sabemos o que, de fato, queremos.
Agimos de acordo com os parâmetros definidos pela sociedade, sem questionar, e num determinado momento nos damos conta de que tudo o que fizemos não faz sentido, pois apesar das conquistas cotidianas, ainda assim existe um vazio existencial.
Este livro é um convite ao encontro com o seu “eu” verdadeiro, aquele capaz de guiar você às melhores formas de satisfazer seus anseios, suas necessidades, ou seja, aos apelos da sua individualidade. Encontre aqui o instrumento que você procura como auxílio para encontrar a chave da sua satisfação e de sua realização plena, sintetizada na célebre frase do filósofo Sócrates “Conhece-te a ti mesmo”.
Apesar das dores, das perdas, dos sofrimentos, permita-se fazer desse encontro algo mágico, lindo. Pois só haverá a verdadeira satisfação ao se perceber que não há melhor companhia do que termos a nós mesmos, na inteireza de sermos quem verdadeiramente somos.




domingo, 19 de abril de 2015

O mundo empresarial para além das competências técnicas



Alguns viajam pelo mundo todo, mas nunca tiveram a coragem ou habilidade para viajar dentro de si mesmos.
Augusto Cury

Num mundo cada dia mais competitivo e veloz o que nos diferencia uns dos outros quando o assunto é trabalho? Vamos pensar em duas pessoas com perfil técnico igual – tem uma boa formação acadêmica, conhecimentos específicos e idiomas. E você precisa decidir entre uma ou outra para seguir na empresa. O que faz com que você escolha A e não B é algo que, dificilmente uma empresa consegue mudar, caso o funcionário não queira – que é o comportamento. Uma pesquisa feita em parceria com a Revista VOCÊ S.A e a consultoria Saad-Fellipelli, identificou que 87% das organizações consultadas estão dispostas a abrir mão de profissionais competentes por questões comportamentais.  
É incontestável a importância de um bom relacionamento interpessoal, do conhecimento mais profundo sobre si mesmo e sobre como o comportamento humano funciona. Não é difícil achar pessoas com excelentes currículos técnicos, repletos de cursos específicos e de gestão de empresa. Nos preocupamos em investir na nossa formação acadêmica com especializações, MBA’s, módulos internacionais e negligenciamos o lado comportamental, psicoemocional. Não paramos para investir em nós mesmos, em cursos mais voltados para o autoconhecimento, para o desenvolvimento do relacionamento com os outros e até para o conhecimento de como a mente humana funciona.
Precisamos nos conhecer e entender o que nos tira do sério, o que nos faz perder a razão ou até mesmo o porquê de não conseguirmos nos posicionarmos ou o porquê temos dificuldade em dizer não e adoecemos. O autoconhecimento nos protege. Para isso, existem duas perguntas: o que eu sou e como eu lido com isso.
Afinal, no mundo corporativo temos todos os dias, que gerenciar emoções – as nossas e as dos outros, lidar com as nossas frustrações e as dos outros, lidar com os nossos conflitos e os dos outros, com as nossas necessidades e as dos outros.
Mesmo quem trabalha com máquinas, sistemas, precisa estar preparado para lidar com a frustração. Nem sempre o tempo do computador, por exemplo, acontece no nosso tempo, pois se tem a dependência da velocidade da internet que pode não estar boa naquele dia ou até mesmo falhas do sistema operacional interferindo no bom funcionamento do computador. Logo, temos que saber administrar nossas emoções e sentimentos – ansiedade, raiva, impaciência.

A empregabilidade não se sustenta apenas no conhecimento técnico. Por isso, devemos investir, também, no desenvolvimento pessoal. Esse investimento pode ser feito, por meio de cursos comportamentais, terapia, coaching, teatro, meditação, yoga, entre outras atividades voltadas para o desenvolvimento pessoal. A partir do momento que treinamos a nossa mente para nos conhecermos mais – pontos fortes, fragilidades, dores, reações emocionais – dificilmente permaneceremos na repetição por muito tempo ou teremos uma reação que nos gere prejuízos. O autoconhecimento exige prática, exercícios de reprogramação mental, e estar aberto para encarar sua sombra, seu lado mais obscuro, que escondemos até de nós mesmos. Que o acordar para si mesmo seja um movimento natural, como o abrir e o fechar dos olhos. Desperte para você mesmo!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O excesso de falta




Todo excesso nunca será pouco para causar prejuízos.
Ana Matos

Não quero falar sobre a questão das drogas como sendo uma apologia contra o uso. Mesmo porque, temos informações o suficiente para sabermos dos malefícios de cada uma delas. O ponto é que, muitas vezes o uso, seja do que for, vai ser bom ou ruim conforme a dose que se toma. Se fizermos um uso excessivo de palavras rudes, elas farão mal a quem ouve; se tomarmos um remédio na dose inferior ao recomendado pelo médico, não terá efeito algum e sua doença não será atingida; e por aí vai. Enfim, todo excesso nunca será pouco para causar prejuízos.
A reflexão que tenho sobre o assunto e o que quero compartilhar é que as drogas são o gatilho para a covardia de consumar atos de crueldade e desrespeito. O que mata não é a arma que o cara segura e aponta, mas o poder que a droga dá. Segundo uma matéria que saiu no site “O Globo”, em 27 de maio de 2014, por Demetrio Weber e Odilon Rios, sobre o Mapa da Violência que foi lançado em 2014, com dados levantados até 2012, diz que a taxa de homicídios é a maior desde 1980. Esse levantamento foi baseado no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que tem como fonte os atestados de óbito emitidos em todo o país. O que me chamou a atenção é que 70% dos homicídios têm as drogas como pano de fundo.
Só que antes mesmo de chegarmos nas drogas, existe um caminho anterior onde nos deparamos com um mundo cada vez mais caótico, embora evoluído tecnologicamente. Todos os dias nos noticiários, nas redes sociais, nas conversas aleatórias nos deparamos com tragédias, mortes de inocentes, comportamentos agressivos, tudo isso reflexo de uma luta desenfreada para preencher um vazio da ausência de amor e de limites.
É nítida a falta de estrutura familiar, a perda dos valores básicos do ser humano - como o amor, o respeito, a não-violência. Estamos sem base! Estamos sem chão! Estamos perdidos! Sim! Vivemos numa sociedade perdida, com escolhas vazias e sem sentido, reflexo do que somos.
Mas, estamos perdidos por que não temos aonde buscar? Não, estamos perdidos porque nos acomodamos com as coisas fáceis, rápidas, ilusórias e porque não queremos “perder tempo” pensando. E a sociedade de hoje toma suas decisões da seguinte forma: “Se você não me quiser tem outro que quer”, “se você não fizer esse serviço para ontem tem outro que faz”, e “se você não fizer na hora que eu quero eu não te quero mais”, “se meu filho está chorando eu empurro o celular ou o ipad e pronto”, “se você quiser falar sobre nosso relacionamento é melhor terminar”. Tudo é descartável por excesso de falta.
Excesso esse da falta do pensar, da reflexão, que também vem da falta de estrutura familiar, educacional e governamental e que reflete nas escolhas que fizemos – como, por exemplo, a escolha de caminhos ilusórios.
Não somos uma sociedade com capacidade de escolha, com discernimento e conteúdo para tanto.  Não somos e nem herdamos o DNA dos “caras pintadas”. E tudo que nos exigir um movimento maior, não faremos.
Enquanto isso, vamos vivendo num mundo onde permitimos que as drogas alimentem nossas ilusões de poder, onde permitimos que os governantes continuem roubando na nossa cara, onde os assassinos continuem soltos, e os herdeiros dessa raça continuem fazendo “bom proveito” da nossa inércia mental, física e moral. E por excesso de ilusões seremos vítimas de nós mesmos.